sexta-feira, janeiro 21, 2011

A vingança da Barata

Foi isto o que se passou algures no Egipto, terra onde foram construídos esses prodígios absolutos que são as pirâmides e a esfinge, obviamente que tudo isso foi há muito, muito tempo, uma dona de casa encontra uma barata a passear-se pelo apartamento. Depois de algumas horas de luta e de gritos, a senhora consegue atirar o insecto para dentro da sanita. Puxa o autoclismo. Mas ela quer assegurar-se que a barata está mesmo morta e que, apesar de ter levado com litradas de agua em cima, não voltará a nadar pelo sistema de canalizações, sedenta de vingança, e àquela casa de banho. Então a senhora pega numa lata de um poderoso insecticida e esguicha uma boa dose do mortífero produto para dentro da sanita.
Longe de imaginar toda esta saga, o marido da senhora chega a casa após mais um dia de trabalho. Tal como muitos homens, a celebração do fim de mais uma jornada é feita, por este senhor, da maneira mais libertadora possível, ele tem como objectivo sentar-se na sanita com o jornal do dia e assim exorcizar não apenas todos os aborrecimentos das horas de expediente, mas também o próprio almoço.
O senhor senta-se no trono de porcelana, começa a ler o jornal, e decide fumar um cigarro. Ora, toda a gente sabe que fumar faz mal. Sobretudo e isto, infelizmente, não vem referido no maços de tabaco, quando se está sentado numa sanita onde, minutos onde, foi espargida uma generosa dose de insecticida. Quando este senhor deitou o cigarro para dentro da pia, uma reacção explosiva aconteceu, e o grito de cor, provocado pelo encontro entre chamas súbitas e partes privadas, foi ouvido a quilómetros de distância.
A dedicada esposa e combatente anti-barata liga para o equivalente egípcio do 112 e daí a pouco tempo surgem enfermeiros com uma maca. Quando os dois enfermeiros estão a transportar o dorido senhor pela escada do prédio, não conseguem resistir ao impacto da história que provocou o acidente. Começam ambos a rir, ao ponto de não conseguirem equilibrar a maca que transporta a vítima. Tudo cai pela escada abaixo, um dos enfermeiros, a maca, o homem que há cerca de maia hora e sem saber como queimara boa parte dos seus pêlos posteriores e que agora tinha ainda que lidar com variadíssimas nódoas negras.
Longe dali, o riso sinistro de uma barata encharcada fazia-se ouvir…
Vingança da barata.

2 comentários:

Anónimo disse...

oi

historinha engraçada gostei

beijinho

VAI 'PRÓ CARALHO! disse...

Plagiado do livro "O Homem que Mordeu o Cão" de Nuno Markl seu filho da puta. Debaixo da terra é que estavas bem meu boi da merda, seu filho da puta.